Prisões são resultado da 'Operação Stalking', que vem sendo realizada no estado do RJ desde o dia 1º de agosto. Saiba como identificar agressões e como fazer denúncias.
VOLTA REDONDA - Cinco acusados de crimes de perseguição e violência contra a mulher foram presos na manhã desta segunda-feira (08 de agosto) em Volta Redonda e Angra dos Reis.
As prisões são resultado da "Operação Stalking", que vem sendo realizada desde o dia 1º de agosto nos 14 municípios do estado do Rio de Janeiro onde há uma Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam).
Estupro coletivo em Angra dos Reis
Em Angra dos Reis, foram cumpridos mandados de prisão contra dois jovens, um de 19 e outro de 28 anos. Eles são acusados de estupro coletivo praticado contra três menores.
O crime aconteceu em fevereiro deste ano. Na ocasião, eles teriam induzido as meninas a ingerirem bebida alcoólica e depois praticaram o abuso. O caso foi denunciado pelas mães de duas das vítimas.
Na última sexta-feira (05 de agosto), um homem, de 36 anos, também já havia sido detido por descumprimento de uma medida protetiva determinada após casos de lesão corporal e perseguição contra uma ex-namorada dele. Mesmo impedido, ele insistiu em se aproximar da vítima e acabou preso.
Volta Redonda
Em Volta Redonda, a "Operação Stalking" resultou na prisão de três homens nesta segunda-feira. No entanto, a Polícia Civil não havia divulgado detalhes sobre estes casos até a publicação desta reportagem.
Saiba como denunciar
A delegada Gabriela Von Beauvais, diretora do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher do RJ (DGPAM), alertou para a violência doméstica ser, na maioria dos casos, uma escalada de agressões que pode culminar no feminicídio.
"Nós queremos falar para as mulheres que, sim, podem fazer registro de ocorrência contra violência psicológica, perseguição, porque contra esses crimes a gente consegue pedir medidas protetivas e, se o autor insistir, nós pedimos a prisão dele. Então, esses tipos de crime dão cadeia, sim, e nós queremos destacar que a mulher não precisa ser violentada fisicamente”, explicou.
“Procure uma delegacia, não deixe essa violência entrar em uma escalada, cesse logo esse crime, cesse esse ciclo da violência. Nós sabemos que é difícil, mas a mulher precisa entender que a gente tem uma rede de apoio, que não é só a polícia atuando", enfatiza.
Segundo a delegada, há 16 anos, a Lei Maria da Penha "fala para a sociedade" que violência doméstica é crime e "dá cadeia".
Via: G1
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